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A importância de se combater estigmas da saúde mental

Saúde mental é prioridade. A batalha contra o estigma em torno da saúde mental requer uma abordagem abrangente como a medicina integrativa, envolvendo educação, conscientização e empatia. Nos últimos anos, a saúde mental ganhou destaque tanto na mídia quanto nas conversas casuais, e a pandemia de coronavírus acentuou ainda mais a importância de cuidar do bem-estar psicológico.
Prevenir as doenças é tão crucial quanto acabar com seus tabus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, destacando o país como líder no ranking de nações ansiosas. Além disso, os casos de depressão ultrapassam os 12 milhões no Brasil, de acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Apesar do aumento da conscientização, o preconceito persiste. Ele tem raízes profundas, muitas vezes alimentado por falta de conhecimento e concepções equivocadas. Essas noções errôneas geram discriminação, afetando as vidas daqueles que sofrem de depressão, ansiedade, bipolaridade, síndrome do pânico e outros distúrbios.
O estigma prejudica tanto antes quanto depois do diagnóstico. Antes de serem diagnosticadas, muitas pessoas evitam buscar ajuda por medo de serem rotuladas como "fracas" ou "desequilibradas". A vergonha e o temor do julgamento podem levar a uma vida conflituosa e insatisfatória, com a presença constante de doenças mentais.
Mesmo após o diagnóstico, alguns familiares e amigos muitas vezes não compreendem a gravidade da condição, resultando em comentários insensíveis e atitudes prejudiciais. Essa discriminação pode tornar o tratamento mais difícil e desanimador, mesmo que feitas sem intenção. E é justamente por essa razão que necessitamos trazer o assunto à tona e discuti-lo em larga escala.
Combater o estigma requer ação individual e coletiva. A educação e a conscientização são essenciais, por meio de campanhas, palestras e compartilhamento de histórias pessoais. Incluir a família na terapia pode ajudar a aumentar a compreensão e o apoio. Convidar pessoas a conversar com profissionais de saúde mental também pode esclarecer possíveis equívocos.
A empatia desempenha um papel crucial - entender as perspectivas das pessoas e suas crenças pode ajudar a reduzir julgamentos negativos. Mudar a linguagem usada ao falar sobre saúde mental é fundamental para evitar a perpetuação do tabu.
Profissionais de saúde mental estão prontos para ajudar as pessoas a superar desafios, construir autoestima e lidar com conflitos internos. Nada deveria ser uma barreira para o seu bem-estar. Juntos, podemos criar uma sociedade mais compreensiva e solidária para todos. Buscar ajuda psicológica é um ato de amor-próprio. Como sempre digo: "a dor é obrigatória, mas o sofrimento é opcional".

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